As etapas da especiação são o isolamento reprodutivo e a mudança genética. Em muitos casos, o isolamento reprodutivo ocorre antes das mudanças genéticas, mas também podem acontecer simultaneamente. Em ambos os casos, a especiação resulta em uma nova espécie que não pode cruzar com sua espécie de origem.
Existem três tipos de especiação: especiação alopátrica, especiação parapátrica e especiação simpátrica. A especiação alopátrica ocorre quando barreiras geográficas separam uma população. Nesse caso, os dois grupos não podem cruzar porque não estão em contato e cada um passa por alterações genéticas que os tornam incompatíveis com a outra subpopulação.
A especiação parapátrica ocorre não por causa do isolamento geográfico de uma subpopulação, mas por causa de uma mudança comportamental em uma subpopulação, de modo que ela preenche um nicho ecológico diferente. Um exemplo é um pequeno grupo especializado em uma espécie de presa diferente da população maior. Isso pode levar a mudanças evolutivas de isolamento reprodutivo que formam uma nova espécie.
A especiação simpátrica é um caso em que uma subpopulação sofre uma alteração genética ao mesmo tempo que se torna isolada reprodutivamente. Nesse caso, a subpopulação pode ocupar o mesmo nicho, no mesmo local, que a população original. Um exemplo é uma espécie de grama do sapal que deriva do cruzamento entre a grama do sapal americano e a grama do sapal europeu, mas é incompatível com as duas espécies progenitoras.