O Medscape afirma que, embora os animais de estimação já tenham sido suspeitos de abrigar infecções na garganta em famílias com surtos frequentes, a variedade de estreptococos que os gatos carregam, chamada "Streptococcus canis", não causa faringite (também conhecida como dor de garganta) em humanos. O Medscape cita um estudo que não encontrou a presença de bactérias causadoras de infecção estreptocócica em animais de estimação e concluiu que não há evidências de animais de estimação serem vetores da infecção de garganta em humanos.
Isso não significa que estreptococos não causem doenças respiratórias em gatos. De acordo com PetMD, S. canis afeta o sistema respiratório de cães e gatos. PetMD relata que os sintomas de infecção por S. canis em gatos incluem dificuldade para respirar ou engolir, tosse e pneumonia, todos sinais comuns de dificuldade respiratória.
Isso também não significa que S. canis não possa infectar humanos. A bactéria é ocasionalmente encontrada em culturas médicas retiradas de humanos. Em um estudo realizado por Galpérine Tatiana, S. canis foi responsável por apenas 1 por cento de todas as bactérias estreptococos isoladas de pacientes humanos. S. canis é muito mais comum em gatos; a Winn Feline Foundation afirma que a bactéria é encontrada em aproximadamente 10 por cento das culturas da cavidade nasal retiradas de gatos com infecções do trato respiratório superior.