Um exemplo de comensalismo é a relação entre Patiria miniata, conhecida como estrela do morcego, e um verme segmentado chamado Ophiodromus pugettensis. A estrela tem várias ranhuras saindo de sua boca. Alguns vermes Ophiodromus pugettensis vivem dentro dessas ranhuras, mas não prejudicam a estrela do mar.
O comensalismo é definido como um tipo de simbiose que dá a um organismo uma vantagem sem ajudar ou prejudicar o outro organismo. No caso da estrela do morcego e dos vermes, os sulcos na estrela do mar fornecem um local seguro para os vermes residirem. Como a estrela do mar não obtém nenhum benefício dos vermes que vivem nela, a relação é comensalista, e não mutualística.
Os humanos também participam de relacionamentos comensalísticos. Por exemplo, o ácaro Demodex folliculorum faz sua casa nos folículos pilosos humanos, enquanto Demodex brevis vive em glândulas secretoras de óleo na pele. Outro exemplo de comensalismo em humanos é a presença da bactéria Streptococcus pyogenes no trato digestivo. As bactérias não prejudicam o trato digestivo, mas não têm nenhuma função útil. Essa relação comensalística pode rapidamente se tornar parasitária se a bactéria migrar do trato digestivo para outras partes do corpo. Se o Streptococcus pyogenes se mover para a garganta, causará uma infecção estreptocócica na garganta.