Conforme explicado pelo DevBio, a não disjunção é o que acontece quando um par de cromossomos não se separa adequadamente durante a meiose. De acordo com a Indiana University-Purdue University Indianapolis (IUPUI), a não disjunção pode ocorrer durante a anáfase I ou anáfase II da meiose.
Para compreender as duas formas diferentes de não disjunção, é importante considerar como a meiose acontece normalmente. Conforme explicado pela Universidade do Arizona, na meiose I, os cromossomos homólogos replicados (cromátides irmãs) se alinham na placa metafásica. Durante a anáfase I, os cromossomos homólogos devem se separar. Durante a anáfase II, as cromátides irmãs dos cromossomos homólogos já separados se separam.
A não disjunção na anáfase I da meiose é o resultado da falha na separação dos cromossomos homólogos e a não disjunção na anáfase II da meiose é o resultado da falha na separação das cromátides irmãs, como descreve a IUPUI. Ambos os tipos de não disjunção têm o mesmo resultado: gametas que têm um número incorreto de cromossomos, chamado de aneuploidia.
Na maioria das situações, a aneuploidia em gametas humanos resulta em zigotos inviáveis. No entanto, existem algumas situações em que os embriões com anormalidades cromossômicas graves sobrevivem até o termo. De acordo com a IUPUI, as formas de aneuploidia que permitem a sobrevivência são trissomia 21 (síndrome de Down), trissomia 13 (síndrome de Patau), trissomia 18 (síndrome de Edwards) e diferentes números de cromossomos sexuais X e Y.