A frase "alelos múltiplos" em biologia se refere a uma série com pelo menos três formas alélicas ou alternativas de um determinado gene, com apenas duas que podem existir em um indivíduo diplóide. Existem dois alelos presentes em um indivíduo: um alelo paterno e outro materno.
Gregor Mendel, o pai da genética, propôs que existem apenas dois alelos para cada gene, com a forma dominante expressando seu fenótipo dentro de um heterozigoto. No entanto, é possível que mais de dois alelos diferentes existam dentro de uma população. O uso do termo "alelos múltiplos" é ocasionalmente confuso. Isso não sugere que um gene específico tenha três ou mais alelos. Nenhum indivíduo tem capacidade para mais de dois alelos, um paterno e um materno, mesmo que mais alelos façam parte da população.
Um exemplo de gene com vários alelos é a série C canina. O gene "C" refere-se a um cão com a série de cores expressa. "c" é um albino, com nariz e olhos claros. "cb" se refere a um cão cinza pálido, enquanto "cd" se refere a um cão branco de olhos escuros. "c-ch" seria um cachorro com padrão de chinchila. O alelo C (a série de cores expressa) é dominante para todos os outros alelos, enquanto "c-ch" é dominante para todos os outros ("cd," "cb" e "c"). O gene albino é recessivo para todo o resto.