O escritor e pensador iluminista francês do século 18, cujo pseudônimo era Voltaire, acreditava no livre arbítrio, no poder da ciência empírica e na separação entre Igreja e Estado. Os escritos de Voltaire costumavam assumir a forma de sátiras polêmicas e manifestou seu apoio aos direitos civis, como a liberdade de expressão, o direito a um julgamento e o direito à liberdade religiosa. Ele denunciou o que viu como hipocrisias e injustiças de seu tempo e muitas vezes escreveu sobre os abusos cometidos contra o povo pela realeza e a intolerância que ele acreditava estar sendo incentivada na sociedade francesa.
O princípio definidor nas crenças de Voltaire era o conceito de liberdade. A ideia de liberdade foi uma questão central de debate e discussão entre os escritores e filósofos do Iluminismo, e os escritos de Voltaire frequentemente se baseavam nas ideias de Thomas Hobbes e Gottfried Leibniz que vieram antes dele.
Grande admirador da abordagem científica de Isaac Newton para a compreensão do funcionamento da natureza, Voltaire muitas vezes lutou para entender o lugar e a relação da ética e da existência humana dentro de um universo governado por leis racionais. Ele acreditava que a humanidade não é composta de máquinas deterministas que seguem as leis imutáveis do universo e que os humanos, em vez disso, possuem livre arbítrio e a capacidade de escolher quais ações devem realizar. Voltaire acreditava que aqueles indivíduos que eram capazes de determinar a correção de suas ações por meio de seus próprios poderes de raciocínio encontrariam o curso adequado a seguir e o fariam com base no livre arbítrio.