Uma maneira de identificar pegadas de animais é comparar as pegadas que você vê no solo com exemplos em um guia de campo, como o "Guia de bolso da National Audubon Society para pegadas de animais familiares". Este guia fornece desenhos de linhas de diferentes trilhas e dicas sobre como diferenciar entre as espécies.
Rastreadores de animais selvagens podem identificar pegadas de animais por sua forma, tamanho, profundidade e outras características. Em alguns casos, animais de espécies diferentes podem ter impressões de aparência semelhante. Por exemplo, veados-de-cauda-branca, antílopes pronghorn, cabras montanhesas, ovelhas selvagens e javalis têm cascos fendidos. Isso pode tornar problemática a identificação de uma pista de casco fendido; no entanto, se você se familiarizar com as pequenas diferenças entre as pegadas de cada um desses animais, é mais provável que faça a determinação correta.
As impressões da coruja e do pica-pau estão entre as impressões de pássaros mais fáceis de identificar porque têm uma estrutura de pé de zigodáctilo. Isso significa que dois dedos apontam para a frente e dois apontam para trás; faz corujas e pica-paus distintos da maioria das outras aves, que têm três dedos apontando para a frente e um apontando para trás. Pelotas de coruja próximas a pegadas de zigodáctilo podem ajudar a confirmar que um conjunto de pegadas pertence a uma coruja; buracos de pica-pau próximos podem indicar um pica-pau.
Use pistas ao redor das trilhas para ajudar a identificar o que as criou; por exemplo, procure fezes ou excrementos de animais no chão. Examine o ambiente em busca de cabelos, pelos ou penas que uma criatura possa ter deixado para trás. Limite a lista de possibilidades aos animais comumente encontrados no habitat próximo às trilhas. Por exemplo, pode ser raro para residentes ver lobos em certas partes do país, enquanto coiotes e cães podem ser abundantes. Aplique este tipo de conhecimento para eliminar espécies improváveis durante o rastreamento.