De acordo com a Universe Today, os astronautas usam ondas de rádio para se comunicar com a Terra e entre naves no espaço. Embora essas ondas viajem na velocidade da luz, as longas distâncias envolvidas podem causar atrasos na conversa entre a Terra e astronautas em missões de longa distância.
Durante o início da era dos voos espaciais, as naves em órbita simplesmente se comunicavam com as estações de retransmissão em solo usando equipamento de rádio padrão. O alcance relativamente curto deixou lacunas na cobertura, como as que ocorreram durante a emergência de perda de controle durante a missão Gemini 8.
Em 1983, a NASA começou a lançar o sistema de Tracking and Data Relay Satellite, a fim de fornecer uma rede de cobertura de comunicação completa e evitar pontos mortos que poderiam atrasar as comunicações cruciais entre os astronautas em órbita e os controladores no solo. Esses satélites podem retransmitir a comunicação de voz entre os astronautas e qualquer estação de rastreamento no mundo, com apenas um atraso de um quarto de segundo.
As missões espaciais de longa distância podem enfrentar atrasos de comunicação maiores. Por exemplo, as ondas de rádio levam aproximadamente 1,3 segundos para viajar da Terra à lua, resultando nas pausas frequentes ouvidas nas gravações de pouso da Apollo na lua. Astronautas em uma missão a Marte podem enfrentar atrasos de até 21 minutos, removendo a capacidade de ter qualquer tipo de comunicação em tempo real com aqueles que estão na Terra.