A teoria do dínamo, que tenta explicar a origem dos campos magnéticos dos planetas, é apoiada por três linhas de evidência: evidências teóricas de modelos, evidências positivas de observações de planetas com campos magnéticos e evidências negativas de mundos sem tal campo. Alguns exemplos anômalos, como Mercúrio, são exceções.
A evidência teórica para a teoria do dínamo consiste em modelos nos quais um fluido metálico em movimento, como o material ferro-níquel do núcleo externo da Terra, carrega uma carga elétrica. Cargas em movimento geram campos magnéticos, que defendem a existência e a força observada do campo magnético da Terra desde os primeiros princípios. Outros mundos, como Júpiter, são fortemente suspeitos de terem um grande oceano planetário de hidrogênio metálico líquido, o que explica o grande e forte campo magnético de Júpiter.
A teoria do Dínamo faz certas previsões. Uma é que um campo magnético induzido por dínamo pode existir apenas onde existe um núcleo fundido dentro de um planeta em rotação rápida. Pequenos corpos celestes, como Marte e os asteróides, há muito perderam seu calor, o que interrompeu a convecção necessária perto de seus núcleos. Vênus é grande o suficiente para reter seu calor, mas gira muito lentamente, reduzindo o movimento de seu núcleo e enfraquecendo o campo. Mercúrio, que é muito pequeno para reter seu calor primordial, tem um campo magnético como resultado de sua inclinação extrema, o que é permitido pela teoria do dínamo.