A teoria das nuvens, às vezes chamada de teoria da nebulosa, é um modelo do sistema solar inicial que descreve a formação do Sol e dos planetas. Neste modelo, o sistema solar formado a partir de uma nuvem de poeira em uma nebulosa protoplanetária conhecida como berçário estelar.
As partículas na nuvem eram geralmente pequenas, mas exerciam uma ligeira força gravitacional umas sobre as outras. Essa força gradualmente causou o colapso da nuvem em direção a um centro de gravidade comum. Conforme a nuvem caía para dentro, o momento angular de suas partículas era conservado e conferia um movimento giratório à poeira. Este giro ocorreu na direção e no plano das órbitas atuais dos planetas.
O gás no centro da nuvem, principalmente hidrogênio, formou uma massa cada vez maior que aqueceu conforme o material da nuvem caía nela. Por fim, o calor do colapso aumentou o suficiente para desencadear a fusão entre os núcleos de hidrogênio na massa. A fusão do hidrogênio libera energia, que gradualmente percorre seu caminho até a superfície do sol da manhã antes de escapar como luz, calor e um fluxo de partículas conhecido como vento solar. O vento solar soprou para longe grande parte da nuvem restante, deixando apenas os planetas, cometas e asteróides que se acumularam na poeira rodopiante.