A Emenda Platt foi um tratado de 1903 entre os Estados Unidos e Cuba projetado para proteger a independência cubana. Também permitiu o envolvimento dos Estados Unidos em assuntos internos e internacionais em Cuba em troca da garantia da independência de Cuba.
O tratado resultou do controle dos Estados Unidos sobre Cuba após a Guerra Hispano-Americana e foi uma emenda ao Projeto de Lei de Dotações do Exército de 1901. O tratado estipulou sete condições para a retirada das tropas americanas de Cuba no final da guerra e tornou os Estados Unidos dominantes nos assuntos cubanos. Cuba emendou sua constituição em 1901 para incluir os termos da Emenda Platt.
O senador Orville Platt apresentou a emenda, que foi aprovada por 43 votos a 20. Além de permitir que os Estados Unidos opinassem nos assuntos cubanos, também ditou que Cuba arrendasse ou vendesse as terras dos Estados Unidos para uso como estações navais ou para carvão, incluindo a estação naval localizada na Baía de Guantánamo.
Após a ratificação da emenda, o açúcar cubano passou a ter preferência no mercado dos Estados Unidos. Muitas das disposições da emenda foram revogadas durante a presidência de Franklin Roosevelt como parte de sua Política de Boa Vizinhança. O governo de Castro em Cuba denunciou repetidamente o tratado e o considerou uma violação da Convenção de Viena.