O colonialismo é a subjugação das pessoas de um país pelas de outro por meio de ocupação militar direta ou força política, enquanto o neocolonialismo exerce sua influência por meios menos diretos, como controle econômico ou domínio cultural. Colonialismo atingiu seu pico em 1800, quando várias nações europeias ampliaram sua influência e desenvolveram colônias em toda a Ásia, África, América do Sul e Oriente Médio. As duas guerras mundiais do século 20 acabaram com os principais impérios coloniais do século anterior, mas a influência do neocolonialismo, às vezes referido como neo-imperialismo ou hegemonia, ainda persiste em muitos países em desenvolvimento.
A prática institucionalizada do colonialismo, ou "construção de império", começou a ser criticada já em 1700 por escritores e pensadores como Denis Diderot e Immanuel Kant. Embora o grau de progresso tecnológico e social nas áreas colonizadas fosse freqüentemente reconhecido, a subjugação geral de um grupo de pessoas por outro era cada vez mais vista como injusta. A "missão de civilizar" foi percebida por seus críticos como pouco mais do que um pretexto para a aquisição de recursos estrangeiros e o desenvolvimento forçado dos mercados de comércio.
O colonialismo desapareceu em grande parte no final da Segunda Guerra Mundial, mas algumas ex-potências coloniais conseguiram manter um grau de controle indireto sobre suas colônias anteriores por meio da influência econômica e cultural de corporações multinacionais. O neocolonialismo, termo que se acredita ter sido cunhado pelo presidente ganense Kwame Nkrumah em 1963, logo passou a ser usado para descrever o sistema pós-guerra pelo qual as nações desenvolvidas podem exercer influência sobre os assuntos das nações em desenvolvimento.