Um alto nível de antígeno específico da próstata, ou PSA, no sangue às vezes indica a presença de câncer de próstata, de acordo com o National Cancer Institute. Outras condições, como uma infecção do trato urinário, inflamação da próstata ou hiperplasia benigna da próstata às vezes também elevam os níveis de PSA.
Como os níveis de PSA costumam ser elevados em homens com câncer de próstata, em 1986 a Food and Drug Administration aprovou o teste de sangue PSA como uma ferramenta para acompanhar a progressão do câncer de próstata em homens que já tinham a doença, o National Cancer Relatórios do instituto. Em 1994, o FDA aprovou o teste, junto com exames retais digitais, como uma ferramenta de rastreamento para câncer de próstata em homens com idades entre 40 e 45 anos.
Desde 1994, pesquisas indicam que o teste de PSA não é tão preciso no diagnóstico do câncer de próstata como o FDA outrora acreditava, explica o National Cancer Institute. Resultados falso-positivos, diagnóstico e tratamento excessivos são relativamente comuns, o que significa que o teste detecta níveis elevados de PSA em homens que não têm câncer de próstata ou que não correm o risco de morrer da doença se não forem tratados. Além disso, o teste às vezes detecta níveis normais de PSA em homens com câncer de próstata, e medicamentos que tratam a hiperplasia benigna da próstata reduzem os níveis de PSA artificialmente. Mais importante ainda, dois grandes estudos não mostraram que o rastreamento de rotina reduz as mortes por câncer de próstata em geral.
A partir de 2015, algumas organizações profissionais recomendam que homens com mais de 45 anos façam o exame de PSA de rotina, mas outras não, afirma o Instituto Nacional do Câncer. O Medicare e muitas seguradoras privadas ainda cobrem exames de rotina para homens com mais de 50 anos.