Hippies eram pessoas que rejeitavam a política dominante das décadas de 1960 e 1970. O termo foi derivado de "hip" ou "hipster", adjetivos aplicados aos beatniks dos anos 1950.
Os hippies eram membros do movimento de contracultura que lutou contra a Guerra do Vietnã e rejeitou o materialismo da classe média americana. Eles eram defensores do "amor livre", deixavam os cabelos crescerem e usavam roupas largas e psicodélicas, sandálias, contas e calça boca de sino. Alguns hippies optaram por viver cooperativamente em comunas e seguir dietas vegetarianas. Eles preferiram a medicina holística e os processos de cura à medicina tradicional, vivendo estilos de vida totalmente naturais.
Os hippies promoviam a não-violência e frequentemente distribuíam flores em comícios pela paz, ganhando o apelido de "filhos das flores". Eles acreditavam na tolerância de várias raças e crenças, mas muitos preferiam o budismo e as religiões orientais às religiões cristãs tradicionais.
Os hippies desempenharam um papel importante na popularidade do rock e da música folk dos anos 60, apoiando músicos como Bob Dylan, os Beatles, os Grateful Dead, Joan Baez e Jefferson Airplane. Um dos maiores encontros de hippies foi em Woodstock em 1969, um festival de música de três dias apresentando grupos de folk e rock e promovendo a paz e o amor. Depois que os Estados Unidos saíram do Vietnã em meados da década de 1970, o movimento hippie começou a perder popularidade.