A teoria mais aceita sobre como a criação do sistema solar é a acumulação do núcleo, que deu vários passos ao longo de cerca de 4,6 bilhões de anos. O colapso da gravidade fez com que o material em uma nebulosa girasse. Isso criou o Sol, com partículas menores se espalhando e formando planetas como a Terra. Outra teoria era que o Sol se formou por acréscimo no núcleo, mas os planetas, incluindo a Terra, se formaram a partir da colisão de objetos maiores que já tinham camadas externas.
No método de acreção do núcleo, o núcleo rochoso da Terra se formou primeiro a partir da ligação de materiais mais pesados. Eventualmente, ele foi coberto por um material mais leve que formou o início da crosta. Bombardeios celestes, terremotos, vulcões e deriva de placas ajudaram a formar a topografia da Terra.
Meteoritos e cometas colidiram com a Terra, adicionando seu material à crosta e desencadeando vulcões e terremotos. Os cientistas não têm certeza se existia água líquida durante essa reviravolta vulcânica, mas em algum momento o vapor de água condensado começou a se formar na atmosfera. Essa atmosfera começou a resfriar o planeta, o que fez com que a crosta se solidificasse. O vapor de água criou grandes quantidades de chuva, que formaram os oceanos.
Os cientistas também têm uma teoria sobre a criação da Lua, chamada de hipótese do impacto gigante. Há cerca de 4,48 bilhões de anos, bem no início da vida da Terra, um enorme meteorito ou planetóide aproximadamente do tamanho de Marte atingiu a Terra. O material foi lançado para o espaço e, como não conseguiu escapar da gravidade da Terra, começou a orbitar ao redor do planeta.