Os nomes científicos são importantes porque permitem que as pessoas em todo o mundo se comuniquem com precisão sobre as espécies animais. Com a ajuda das regras internacionais sobre nomeação de animais, os zoólogos evitam nomear a mesma espécie duas vezes. Isso significa que cada nome científico é único.
De acordo com o Museu de Zoologia da Universidade de Michigan, nomes científicos permitem que cientistas de várias partes do mundo estudem e discutam as espécies sem ambiguidades. Por exemplo, o nome científico Lepomis macrochirus para um peixe-lua bluegill não pode ser usado para nomear qualquer outra espécie. Um cientista russo que está estudando o peixe-lua e quer falar com um pesquisador canadense sobre o animal usará o nome científico aceito para que os dois saibam exatamente de que espécie estão falando. Além disso, nomes científicos são usados para identificar a relação de um animal com outras espécies. Um nome científico consiste em um nome genérico, que é o gênero do organismo, e um nome específico, que é a espécie do organismo. No exemplo usado anteriormente, o nome genérico é o gênero Lepomis ao qual pertence o peixe-lua bluegill, enquanto o nome específico é macrochirus. A maioria dos gêneros possui muitas espécies. No gênero Lepomis, existem várias outras espécies de peixes-lua, como Lepomis gibbosus, Lepomis megalotis e Lepomis cyanellus. Eles compartilham o mesmo nome genérico, indicando que estão intimamente relacionados entre si em comparação com outras espécies de peixes.