Os Estados Unidos se envolveram na Guerra do Vietnã para evitar que o sudeste da Ásia caísse nas mãos das forças comunistas. Embora no início os Estados Unidos só ajudassem com dinheiro, material e conselheiros, após um ataque aos destróieres americanos no Golfo de Tonkin, deu início a uma intervenção militar mais direta.
No início, os Estados Unidos ajudaram a França em sua guerra colonial na Indochina como resultado de sua aliança na Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, o presidente Dwight Eisenhower e o então presidente John F. Kennedy estavam convencidos de que fortalecer e apoiar o Vietnã do Sul era um meio de impedir que o comunismo invadisse a Ásia. Kennedy, em particular, usou a teoria do dominó como justificativa, que postulava que a vitória comunista em um país faria com que outros países enfraquecessem e caíssem. Embora relutante em enviar tropas terrestres, em 1962, Kennedy havia autorizado cerca de 9.000 conselheiros militares dos EUA no Vietnã do Sul.
A guerra aumentou depois que Kennedy foi assassinado e Lyndon Johnson assumiu a presidência. Dois destróieres americanos patrulhando o Golfo de Tonkin em agosto de 1964 foram atacados por torpedeiros norte-vietnamitas. Em retaliação, Johnson ordenou que alvos militares norte-vietnamitas fossem bombardeados. Logo depois, o Congresso aprovou a Resolução do Golfo de Tonkin, que deu ao presidente maiores poderes para escalar a guerra. O início da Operação Rolling Thunder, um bombardeio aéreo massivo do Vietnã do Norte, foi seguido pela chegada das primeiras tropas terrestres americanas. Em 1969, os Estados Unidos tinham mais de 550.000 forças militares no Vietnã.