Os Estados Unidos rejeitaram o Tratado de Versalhes devido à oposição de um grupo de senadores chamados de Irreconciliáveis, que acreditavam que nos termos do tratado, os Estados Unidos perderiam muito de sua autonomia para a Liga das Nações. Todos os irreconciliáveis eram inimigos do presidente Woodrow Wilson, que originalmente defendeu a Liga das Nações e ajudou a redigir os detalhes do tratado.
Em 1919, o Tratado de Versalhes chegou ao Senado para uma votação de ratificação. A maioria dos democratas apoiou o tratado, mas os republicanos estavam divididos. Além dos irreconciliáveis, um segundo grupo de republicanos chamados de reservacionistas, liderado pelo senador Henry Cabot Lodge, declarou que apoiaria o tratado se certas alterações fossem feitas. Quando Lodge formou uma coalizão com democratas pró-tratado e submeteu ao Senado um tratado revisado com 14 emendas, Wilson persuadiu os democratas a rejeitá-lo. A votação final do Senado ficou muito aquém da maioria de dois terços necessária para ratificar o tratado. Foi a primeira vez que o Senado rejeitou um tratado de paz.
Como o Senado dos Estados Unidos nunca ratificou o Tratado de Versalhes, os Estados Unidos assinaram tratados separados com a Alemanha em 1921 e 1922 que permitiram aos Estados Unidos ajudar a reconstruir a Alemanha como uma nação independente da supervisão estrita da Liga das Nações. < /p>