Os egípcios acreditavam que os gatos desempenhavam um papel fundamental na proteção de suprimentos essenciais de alimentos, alimentando-se de ratos e roedores que comiam grãos e colheitas preciosos, e os gatos também protegiam os humanos de predadores grandes e perigosos, que tornavam os gatos dignos de adoração. Os egípcios adoravam gatos selvagens e domésticos. Eles associaram felinos a deuses e semideuses e construíram santuários, estátuas e templos em homenagem aos felinos favoritos.
A admiração dos egípcios pelos gatos infiltrou-se em todos os aspectos da vida. Cidadãos comuns e profissionais conceituados observaram a importância dos gatos na cultura egípcia. A antiga sociedade egípcia dependia fortemente de atividades agrícolas. Os egípcios colhiam plantas e safras para sustentar a vida de familiares e membros da comunidade. Eles dependiam de safras excedentes para vender nos mercados para obter receitas econômicas também. Sem os gatos, que consumiam pragas destrutivas, os egípcios enfrentavam ameaças constantes de perda de safra devido a ataques de roedores e insetos. Os egípcios, em resposta à proteção dos gatos, ofereceram alimento e abrigo aos felinos selvagens e domesticados. Até mesmo os gatos selvagens acabaram morando perto de assentamentos humanos, sabendo que comida e segurança abundavam.
Tal como acontece com os humanos modernos, os egípcios tinham gatos como animais de estimação. Eles consideravam os gatos companheiros leais, assim como os cães. Os egípcios levavam gatos treinados para onde quer que fossem, inclusive em expedições de caça. Os egípcios consideravam os gatos criaturas leais e inteligentes e acreditavam que ver gatos em sonhos era um sinal de boa colheita para o ano que se inicia.