Os pesquisadores levantam a hipótese de que os cistos dermóides ovarianos podem ocorrer em procedimentos em que o cirurgião não tem uma visão clara o suficiente da pelve e não sabe da existência de um segundo cisto, de acordo com o Conselho de Saúde da Mulher. Laparoscopias, embora menos intrusivas que as laparotomias, apresentam uma taxa de recorrência de cisto dermóide ovariano de 7 por cento em dois anos após a cirurgia. As laparatomias têm uma taxa de recorrência de aproximadamente 0 por cento, embora o tempo de hospitalização e a perda de sangue associada sejam maiores.
Cistos dermóides, ou teratomas císticos maduros, são crescimentos não cancerosos que podem ocorrer em qualquer fase da vida em homens e mulheres, afirma o Conselho de Saúde da Mulher. Esses cistos podem conter uma grande variedade de tecidos corporais, como gordura; dentes, cartilagem e osso; cabelo e unhas; olho; e tireóide. Os cistos dermóides ovarianos têm textura de couro e podem se desenvolver em um ou ambos os ovários a qualquer momento durante os anos reprodutivos da mulher. Os efeitos colaterais associados aos cistos dermóides ovarianos incluem sangramento vaginal incomum, incontinência urinária, dores abdominais, na região lombar e na coxa, náuseas e ganho de peso e relações sexuais dolorosas. Em casos raros, um cisto pode crescer o suficiente para causar torção ovariana e se tornar uma emergência médica devido ao fluxo sanguíneo restrito.
Células totipotenciais, ou células mestras, podem se tornar cistos dermóides ovarianos quando superestimuladas, explica o Conselho de Saúde da Mulher. Os níveis hormonais, como os do estrogênio, são uma possível ligação. Mulheres com síndrome dos ovários policísticos ou endometriose têm maior probabilidade de apresentar cistos dermóides ovarianos. Exames pélvicos e ultrassonografias são métodos comuns de descoberta desses crescimentos, que são em sua maioria inofensivos.