Após a morte de Siddhartha Gautama, o Buda, que nasceu no Nepal perto da fronteira norte da Índia, seus seguidores começaram a compartilhar seus ensinamentos viajando primeiro para a Índia e depois ao longo da Rota da Seda da China para o Mediterrâneo. Um imperador indiano chamado Ashoka estava entre os budistas mais apaixonados por espalhar a religião.
O budismo continua entre as religiões mais importantes da Ásia, de acordo com a Asia Society, e o continente possui muitos templos e mosteiros budistas. A religião ganhou força pela primeira vez na Índia por causa de sua proximidade com o local de nascimento de Siddhartha e o fato de que Ashoka e seu filho estavam ansiosos para compartilhar os ensinamentos de Buda.
Ashoka era conhecido como um governante impiedoso até descobrir o budismo, de acordo com a Buddha Dharma Education Association. Ao se engajar em uma campanha militar para invadir um estado vizinho, Ashoka perdeu o gosto pelo sangue e se voltou para a religião, tornando-se um budista fiel e devotado. Ele aprendeu a respeitar a vida a ponto de ordenar uma redução drástica no número de animais mortos para sustentar sua casa. Ashoka embarcou em peregrinações a templos e outros lugares sagrados, fundou hospitais para tratar os enfermos e ordenou a abertura de poços para ajudar os sedentos. Mais importante ainda, ele enviou missionários budistas ao Sri Lanka e, mais tarde, à Rota da Seda para compartilhar os ensinamentos de Buda.