O rei Henrique VIII criou a Igreja da Inglaterra em 1536 como resultado de uma disputa com o papa, que não permitiu que Henrique se divorciasse de sua esposa e se casasse com sua amante de longa data. A história conjugal de Henrique começou sob uma nuvem de suspeitas, pois seu casamento com Catarina de Aragão significava que ele estava formando uma união com a viúva de seu irmão. Se sua série de divórcios foi realmente o resultado de sua falha em produzir um herdeiro homem ou alguma outra forma de instabilidade é uma questão controversa, mas a razão para formar a Igreja Anglicana foi dar a Henrique o direito de agir como chefe da sua própria igreja e casar como bem entender.
Quando Henrique VIII iniciou a Igreja da Inglaterra, o Catolicismo Romano já estava sofrendo com os efeitos da Reforma, que começou em 1517 quando a Igreja Luterana Alemã começou a se separar. Henry irritou ainda mais o establishment católico, não apenas por se separar do catolicismo, mas também por financiar a primeira tradução da Bíblia para o inglês.
A decisão de Henry de estabelecer a Igreja da Inglaterra estava longe de ser a última palavra na religião britânica. O país foi governado por monarcas católicos e anglicanos - e até por um protetorado puritano sob Oliver Cromwell - até que Guilherme de Orange assumiu o trono e deixou o papel da Igreja da Inglaterra intacto em 1688.