Ao longo do século 17, havia escravos encontrados em todas as colônias do que hoje são os Estados Unidos. As colônias do sul eram as que possuíam mais escravos devido à situação econômica do período que se baseava na agricultura. Até a revolução industrial no século 19, as colônias do sul dependiam das safras comerciais de tabaco, algodão, milho e arroz.
Entre os anos de 1670 e 1750, a população escravizada nas colônias do Norte permaneceu em um número constante. Nas colônias do sul, a população de escravos africanos e afro-americanos aumentou de 15% da população total para quase 40% da população total. O clima e a geografia das colônias do sul eram perfeitos para a agricultura. Chuvas abundantes e clima mais quente na maior parte do ano possibilitaram a produção de grandes safras para serem vendidas. O algodão e o tabaco se tornaram as safras maiores e mais colhidas.
O trabalho escravo permitiu aos fazendeiros do sul plantar e colher mais safras sem ter que pagar pelo trabalho, levando ao surgimento da rica classe de fazendeiros que define o sul antes da guerra. Sem o trabalho dos escravos, esta classe de proprietários não teria acumulado somas exorbitantes de riqueza. Ter escravos permitiu que essas famílias se tornassem ainda mais ricas, ajudando-as a comprar mais escravos. Algumas safras, como arroz, mostraram-se difíceis de cultivar e a classe de plantadores não tinha a habilidade necessária. Os proprietários de plantações compravam escravos da região da África Ocidental que tinham experiência no cultivo de arroz para trabalhar em suas fazendas.