A designação de apenas 28 dias em fevereiro começou quando o rei Numa Pompilius reformou o calendário romano por volta de 713 a.C. O calendário romano tinha apenas 10 meses, sem meses atribuídos ao inverno. Numa adicionou janeiro e fevereiro, com fevereiro como o último mês do ano, e ajustou sua duração para corresponder a um ano de 355 dias. As reformas dos calendários Juliano e Gregoriano posteriormente modificaram sua duração.
A palavra fevereiro vem do romano Februarius, que significa purificação. Sempre que os calendários romanos precisavam de modificação, as alterações eram feitas após o dia 23 de fevereiro. Os demais dias de fevereiro foram considerados uma segunda parte do mês. No calendário romano, meses bissextos eram adicionados de tempos em tempos para reconciliar o calendário e os anos solares.
Em 46 a.C., Júlio César introduziu o calendário juliano. Janeiro tornou-se o primeiro mês do ano e o ano ganhou 10 dias, passando de 355 para 365 dias. Para realinhar o novo calendário corretamente, 46 a.C. tinha 445 dias de duração e, depois, os anos eram de duração padrão. No calendário juliano, um dia bissexto foi adicionado a fevereiro a cada quatro anos, tornando-o 29 dias em vez de 28.
A próxima grande reforma foi o calendário gregoriano, usado na maioria dos países ocidentais modernos. A reforma diz respeito principalmente aos cálculos do ano bissexto. Ele deixa de fora três dias bissextos a cada 400 anos para alinhar o calendário mais de perto com os ciclos lunares. Mudou a duração média de um ano de 365,25 dias para 365,2425 dias, uma diferença de 10 minutos e 48 segundos a cada ano. Com todas essas reformas, fevereiro continuou sendo o mês curto, como foi originalmente designado por Numa Pompilius.