Algumas pessoas cobrem os espelhos quando alguém morre por causa de uma velha superstição, e outras cobrem os espelhos em deferência aos seus costumes religiosos. Uma superstição vitoriana dizia que a primeira pessoa a ver seu próprio reflexo depois que alguém morre na casa é a próxima a morrer; no entanto, muitos judeus cobrem seus espelhos por razões que têm a ver com suas crenças religiosas.
Se uma família judia está realizando cultos para o falecido em sua casa, eles precisam cobrir os espelhos para que ninguém veja seu próprio reflexo durante o culto. A lei judaica proíbe a adoração na frente de uma imagem, independentemente de ser um ícone, uma imagem em um espelho ou uma imagem.
Simbolicamente, os espelhos representam um lugar onde se pode ver como ele se apresenta para a sociedade. O luto, em um contexto judaico tradicional, é um momento de solidão e, ao cobrir os espelhos, o enlutado pode se concentrar em sua própria dor, em vez de em sua aparência aos outros.
Na época vitoriana, os enlutados também pararam os relógios e fecharam os pianos. Parar os relógios lembrava os enlutados de reservar um tempo para o luto, e fechar os pianos era um gesto simbólico contra a alegria. Embora os vitorianos muitas vezes usassem roupas de luto por um ano ou mais, os símbolos da morte em suas casas (como um espelho coberto) eram normalmente removidos assim que o funeral terminava.