A colônia da Geórgia foi estabelecida como uma zona tampão entre a próspera colônia da Carolina do Sul ao norte e a Flórida espanhola ao sul. Embora o fundador, James Oglethorpe, tenha originalmente imaginado a Geórgia como um refúgio para devedores e os pobres, ele foi incapaz de realizar essa visão.
O rei George II concedeu o foral da Geórgia, e o Parlamento pagou um estipêndio anual, a 20 curadores que permaneceram na Inglaterra e administraram a colônia à distância. Por ser ostensivamente uma corporação de caridade, limites severos foram impostos sobre a quantidade de terra que cada colono poderia manter, e uma série de regras foram implementadas para garantir um comportamento honrado. Por exemplo, o licor era proibido, pois os administradores acreditavam que o licor levava à ociosidade. A escravidão foi inicialmente proibida também com base na teoria de que agricultores fortes e autossuficientes seriam mais capazes de proteger a fronteira.
Em fevereiro de 1732, Oglethorpe chegou com 116 colonos e começou a construir a colônia com a ajuda de um chefe nativo americano local. Os colonos se sentiram limitados por todos os regulamentos e pela incapacidade de expandir suas propriedades de terra, e Oglethorpe e os curadores logo suspenderam a maioria das restrições. Em 1749, a escravidão foi permitida. Em 1752, os curadores devolveram a carta ao rei e, em 1755, a Geórgia tornou-se uma colônia da coroa.