A crise de energia se refere a um período durante a década de 1970 quando o consumo de petróleo e gás dos Estados Unidos começou a superar a produção doméstica. Inicialmente, a América foi capaz de importar petróleo de países árabes, mas o A Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo, ou OAPEC, colocou um embargo de exportação que fez com que os suprimentos diminuíssem e os preços aumentassem.
No início da década de 1970, a América começou a consumir mais gás e petróleo do que era capaz de produzir. A princípio, isso não causou preocupação, pois Washington acreditava que os EUA poderiam continuar importando petróleo dos países árabes. No entanto, a OAPEC colocou um embargo de exportação ao país, devido ao apoio do país a Israel durante o conflito árabe-israelense.
O descontentamento surgiu em Israel após a Segunda Guerra Mundial, quando as forças aliadas alocaram território palestino para colonos judeus em busca de um lugar seguro para viver. Os árabes que vivem na região não apoiaram essa mudança e os conflitos surgiram logo. Como os EUA e a Holanda atuaram como os maiores apoiadores de Israel, sua participação, em parte, encorajou a OAPEC a implementar um embargo de petróleo. Apesar das previsões de Washington de que os fornecedores árabes de petróleo precisariam que os Estados Unidos permanecessem financeiramente solventes, não foi esse o caso.
A crise energética teve repercussões nacionais e internacionais. O preço do barril de petróleo subiu 130 por cento, e os preços permaneceram altos mesmo após o fim do embargo em 1974. Para aliviar a crise, o presidente Nixon tentou aprovar políticas de energia, mas como a confiança em seu gabinete estava fraca após o escândalo de Watergate, eles foram amplamente ineficazes.
Durante a crise, as pessoas faziam longas filas nos postos de gasolina, muitos dos quais fechados temporariamente. A crise também despertou um novo interesse pelas energias renováveis e as pessoas se tornaram mais conscientes de seu consumo de energia e como isso afetou o meio ambiente.