A economia da antiga Mesopotâmia, que era escassa em recursos naturais locais, dependia muito do comércio com as regiões vizinhas. Bens como tecidos, grãos e óleos eram trocados por madeira dura, pedras preciosas e vinho, de acordo com o Museu Britânico.
A Mesopotâmia era uma área no leste do Mediterrâneo banhada pelos rios Tigre e Eufrates. A Ancient History Encyclopedia descreve sua localização como correspondendo ao atual Irã, Turquia e Síria. Estabelecida por volta de 5.000 a.C., a Mesopotâmia é frequentemente descrita como o "berço da civilização" devido ao fato de ter sido o berço do sistema urbano moderno e da linguagem escrita. O Museu Penn nos diz que, à medida que os primeiros assentamentos se transformaram em cidades, sua necessidade de bens e materiais também aumentou. O comércio atingiu um ponto alto por volta de 3.000 a.C., com rotas estabelecidas transportando mercadorias de e para o Vale do Indo, Anatólia, Síria e outras regiões próximas. Os historiadores sabem que o comércio era organizado tanto por comerciantes privados quanto pelo estado. As mercadorias eram transportadas por vias navegáveis locais, incluindo os principais sistemas fluviais, bem como a pé ou em burros. Uma rota marítima através do Golfo Pérsico teria sido muito ativa nessa época, assim como uma rota oriental através das montanhas Zagros, que levava ao abundante planalto iraniano.