A agressão indireta é o uso de atos não físicos de maldade, crueldade ou ofensa. Bater e socar são exemplos de agressão direta; agressão indireta inclui atos mais calculados, como fofoca, manipulação emocional ou ostracismo social. A agressão indireta é considerada menos arriscada para o agressor porque não depende de proezas físicas.
Estudos recentes exploraram a ideia de que os meninos tendem a favorecer a agressão direta, enquanto as meninas geralmente usam a agressão indireta, especialmente durante a adolescência. As adolescentes podem formar panelinhas ou outras alianças sociais a fim de banir socialmente outra garota, enquanto os meninos podem intimidar um colega empurrando ou batendo. A agressão indireta também é conhecida como agressão social ou agressão relacional, pois é usada para prejudicar os relacionamentos ou a posição social de uma pessoa.
Em 2013, a Professora Tracy Vaillancourt, da Escola de Psicologia da Universidade de Ottawa, escreveu um artigo sobre a teoria do uso da agressão indireta pelas mulheres como um meio de "desvalorizar" outras mulheres como competição sexual por companheiros homens. Uma mulher pode fofocar sobre a atividade sexual de outra mulher como uma forma de diminuir a atratividade da mulher para os pares do sexo masculino, protegendo assim as chances de procriação do agressor. Vaillancourt também observa que as mulheres podem preferir a agressão indireta como um meio evolutivo de autopreservação reprodutiva; a agressão direta coloca em risco o eu físico do agressor e, consequentemente, coloca em risco a prole em potencial.