A “Lei das Oitavas” afirmava que quando os elementos são ordenados por pesos atômicos crescentes, cada oitavo grupo de elementos tem propriedades químicas semelhantes. Este padrão é semelhante às oitavas do piano, que também são agrupados em padrões de oito. Por esse motivo, a teoria foi chamada de “Lei das Oitavas”.
O químico inglês John Newlands publicou sua teoria da “Lei das Oitavas” em 1863, mas não foi bem recebida por outros cientistas. Newlands recebeu severas críticas de seus colegas, que rotularam publicamente suas ideias de inúteis e arbitrárias. Sentindo-se abatido, Newlands interrompeu sua pesquisa sobre os elementos e a ordenação da tabela periódica. Uma década depois, os químicos Dmitri Mendeleev e Julius Meyer fizeram observações que corroboraram a teoria da “Lei das Oitavas” de Newlands. Como resultado, cada um deles criou teorias independentemente que eram muito semelhantes às de Newland, o que demonstrou que suas ideias não eram irracionais ou arbitrárias.
Tanto Meyer quanto Mendeleev usaram pesos atômicos para ordenar suas próprias tabelas periódicas. De acordo com a Chemical Heritage Foundation, Meyer organizou 28 elementos por seus pesos atômicos crescentes e os agrupou em seis categorias por características semelhantes. Mendeleev, por outro lado, foi o primeiro a criar uma tabela periódica de todos os elementos então conhecidos, que também foi criada para prever alguns que ainda não haviam sido descobertos. A tabela periódica continuou a ser agrupada por número atômico crescente até 1914, quando Henry Moseley criou a tabela periódica atual.