Os transcendentalistas definem a verdade como uma realidade última que vai além, ou transcende, o que as pessoas podem saber por meio dos cinco sentidos. Na visão transcendentalista, as pessoas adquirem conhecimento da realidade última por meio da intuição, em vez do que por meio de treinamento mental ou educação.
A visão Transcendental enfatiza a bondade inerente dos seres humanos e afirma que a bondade é corrompida pelas instituições falhas, como governos, escolas e religiões organizadas, que os humanos criam. As pessoas estão mais próximas de um estado de bondade e pureza quando se tornam totalmente autossuficientes e independentes. Como indivíduos, os transcendentalistas acreditam que são capazes de perceber a "Alma Divina" ou "Sobrealma" que vem de um ser superior e que inspira sua bondade.
O transcendentalismo se tornou um importante movimento filosófico e religioso nas décadas de 1820 e 1830, centrado na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Tudo começou como um protesto contra a espiritualidade da Nova Inglaterra naquela época, em particular contra o Unitarismo, que havia surgido como a doutrina da Escola de Divindade da Universidade de Harvard. Os transcendentalistas desejavam uma experiência espiritual mais intensa e pessoal, que eles sentiam que só poderia crescer fora dos limites da religião organizada. Algumas figuras transcendentalistas notáveis incluem Ralph Waldo Emerson, Henry David Thoreau, John Muir, Margaret Fuller e Amos Bronson Alcott.