Os sufragistas usaram uma variedade de táticas para ganhar votos, principalmente lobby, manifestações públicas e desobediência civil. Nos Estados Unidos, as sufragistas muitas vezes começaram a trabalhar em nível estadual, pois a obtenção de direitos de voto em um estado frequentemente tornava os senadores e representantes desse estado mais suscetíveis ao sufrágio nacional.
Quando os ativistas do sufrágio foram presos, muitos deles fizeram petições para serem declarados presos políticos. Quando seus respectivos governos recusaram, muitos dos ativistas fizeram greve de fome. Em alguns casos, isso resultou em libertação antecipada, enquanto em outros, os funcionários da prisão começaram um regime de alimentação forçada que tinha o potencial de causar problemas de saúde e psicológicos.
Embora a maioria dos movimentos sufragistas tenha sido pacífica, a violência nunca foi incomum durante a busca das sufragistas por direitos. A maior parte da violência foi dirigida contra ativistas por opositores ao sufrágio ou pelo estado. Durante o movimento pelos Direitos Civis da década de 1960, alguns estados permitiram tecnicamente que os afro-americanos votassem, mas a violência e a intimidação em nível local efetivamente os privaram de seus direitos. Nesses casos, o simples exercício do direito de voto serviu como tática sufragista. Resistir à intimidação e chamar a atenção nacional para a situação ajudou a direcionar a opinião pública para o sufrágio universal, e vários ativistas até sacrificaram suas vidas pelo movimento.