Carol Gilligan foi uma teórica feminista que se opôs ao foco exclusivo de Lawrence Kohlberg na preferência sexista do ponto de vista moral masculino em relação ao ponto de vista moral feminino. Ela também se opôs ao foco exclusivo dele a pesquisa teve sobre homens brancos privilegiados.
As visões sexistas de Kohlberg emergiram em sua teoria do estágio de desenvolvimento moral. Essa teoria considerava o ponto de vista supostamente masculino, que enfatizava regras e direitos dos indivíduos, como um estágio superior ao ponto de vista supostamente feminino, que enfatizava o desenvolvimento no que diz respeito ao cuidado e seus efeitos nas relações humanas. Gilligan publicou suas críticas a Kohlberg em um livro de 1982 intitulado "In a Different Voice: Psychological Theory and Women's Development". Como resultado de seu trabalho, Gilligan é vista como a originadora do campo conhecido como "feminismo da diferença".