A campanha Double V foi lançada em 1941 como um apelo aos afro-americanos para lutarem contra o fascismo na Europa e o racismo nos Estados Unidos. Patrocinada pela NAACP, a National Urban League e a imprensa negra, esta ação foi vista como uma oportunidade para promover a igualdade.
Em 1941, o ano em que os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, o "Philadelphia Courier" publicou uma carta de James Thompson, um jovem trabalhador negro de uma cafeteria, que questionava se ele poderia defender uma nação que o tratava como um segundo cidadão de classe. Thompson pediu uma abordagem "duplo V" para lutar pela vitória sobre o fascismo dos "inimigos de fora" e sobre o preconceito contínuo dos "inimigos de dentro", focando a atenção nas injustiças da segregação racial ao estilo de Jim Crow nas forças armadas e nos estados. Essa crítica pública levou à proibição de jornais negros das bibliotecas militares e à tentativa de J. Edgar Hoover de acusar editores negros de traição. Os editores se reuniram com o procurador-geral dos Estados Unidos e fizeram um acordo que lhes permitia publicar a verdade, desde que não aumentassem a oposição à guerra. A campanha Double V fortaleceu o ânimo dos soldados negros e fortaleceu os compromissos dos afro-americanos com a luta pela igualdade de direitos.