A prosperidade superficial é considerada uma das causas da Grande Depressão da década de 1920, devido ao fato de que as pessoas fizeram mais empréstimos e compraram mais coisas a crédito do que podiam pagar. Isso causou a impressão de que as pessoas eram muito prósperas e que todas podiam pagar por coisas caras. No entanto, foi em grande parte uma ilusão. Quando a ilusão desabou e as pessoas não conseguiram pagar a grande quantidade de empréstimos que haviam adquirido, isso lançou a Grande Depressão.
Para alguém ser economicamente próspero, significa que pode comprar roupas, comida, cuidados de saúde, educação, habitação e outras necessidades para si e para a sua família. Na década de 1920, as pessoas fingiam que podiam pagar por essas coisas e muito mais. Tirando proveito do crescimento da indústria de entretenimento de cinema e rádio, os anunciantes iniciaram campanhas que incentivavam as pessoas a gastar além de seus recursos ou nível de conforto. Esses anúncios defendiam que quanto mais dinheiro as pessoas gastassem e quanto mais coisas comprassem, mais valor teria as suas vidas. Estava ainda implícito que mais empregos seriam criados e a economia seria fortalecida. Buscando uma vida melhor para si mesmas e suas famílias, as pessoas contraíram empréstimos maciços de bancos e lojas a crédito. Os padrões resultantes contribuíram amplamente para o início da Grande Depressão.