As sociedades patrilineares são sociedades em que a herança e a sucessão real seguem o pai de família. As sociedades matrilineares são aquelas em que a sucessão e a herança reais passam pela mãe.
Exemplos de grupos que têm sociedades matrilineares incluem muitas comunidades judaicas, bem como os índios Cherokee e Navajo. É importante notar que há uma diferença entre matrilinear e matriarcal. É perfeitamente possível para uma sociedade ter uma linha feminina de herança de títulos e propriedades, mas ainda ser uma sociedade controlada principalmente por homens.
A cultura judaica é um exemplo de descendência matrilinear. Por exemplo, em muitas comunidades, se a mãe de uma pessoa é judia e o pai não, a criança ainda conta como judia, pois a linha passa pela mãe. Em algumas sociedades matrilineares, os sobrenomes matrilineares são transmitidos de mãe para filha, em vez dos sobrenomes patrilineares mais tradicionais, que vão de pai para filho.
A maioria das culturas na Europa eram patrilineares, como a da Inglaterra. Mesmo quando uma mulher herdou o poder, como no caso de Isabel I, isso aconteceu apenas porque não havia outros homens qualificados na linha. Elizabeth ainda herdou o título de seu pai, Henrique VIII.