O ingrediente ativo em todas as aspirinas no mercado a partir de 2014 é um composto sintético chamado ácido acetilsalicílico. Este é um derivado do composto salicina. Plantas e árvores, principalmente o salgueiro, produzem salicina naturalmente.
A aspirina sintética foi descoberta pela primeira vez por um químico alemão chamado Felix Hoffman no ano de 1897. Por muitos anos antes dessa descoberta, a salicina, a forma que ocorre naturalmente, foi usada para tratar febres e aliviar a dor. Como o composto natural de salicina irritava o estômago e a boca, raramente era prescrito para o tratamento de doenças. Hoffman corrigiu esse problema quando descobriu como sintetizar artificialmente a salicina e começou a produzir aspirina comercialmente.
Já no ano 400 a.C., o extrato de salgueiro era usado pelos gregos para fins medicinais. O famoso filósofo grego Hipócrates prescreveu uma bebida feita com extrato de salgueiro para ajudar as mães com dores de parto. No ano de 1763, um reverendo inglês chamado Edward Stone conduziu o primeiro estudo científico sobre o extrato. Ele deu casca de salgueiro para 50 pessoas que sofriam de febre reumática, registrou os resultados do experimento e provou que a casca ajudou a baixar as febres e a parar a dor e a inflamação.