Existem quatro cerimônias islâmicas fundamentalmente importantes que marcam marcos importantes na vida de uma pessoa. São a circuncisão masculina, a confissão de fé, o casamento e a cerimónia funerária ou de internamento.
A circuncisão, ou a remoção do prepúcio de um homem durante a infância, é o primeiro rito e provavelmente remonta não apenas à circuncisão do profeta Maomé, mas também ao elo comum com Abraão e sua aliança com a qual o Islã compartilha teologicamente Judaísmo. Também é frequentemente considerado uma questão de limpeza e higiene.
Para aceitar o Islã formalmente, a pessoa deve realizar a Shahada, ou profissão de fé muçulmana, que afirma que não há deus além de Alá e que Maomé é Seu mensageiro. Ao aceitar o Islã, o crente então se compromete a fazer orações cinco vezes ao dia e se abster de atividades como beber álcool, jogos de azar e práticas usurárias.
A cerimônia de casamento no Islã, chamada de Nikah, é simples, com a noiva e o noivo dando-se um ao outro na companhia de testemunhas. Se as declarações tradicionais não puderem ser feitas em árabe, a noiva e o noivo escolherão alguém versado no procedimento Nikah para representá-los e pronunciar as palavras.
Os funerais islâmicos exigem que o corpo seja vestido com uma mortalha branca simples, junto com roupas de peregrinação, caso a pessoa tenha feito a peregrinação a Meca. O corpo é então colocado na sepultura com o lado direito, com o rosto apontado para Meca e uma pedra colocada sob a cabeça para apoiar a bochecha. A última pessoa a sair do túmulo sussurra a Shahada no ouvido do falecido.