Um exemplo do dilema dos prisioneiros aplicado à economia podem ser duas empresas concorrentes que vendem produtos semelhantes que descobrem que, se uma baixa os preços, a outra tem que seguir, o que acaba deixando ambas com menos lucro do que se tivessem simplesmente manteve os preços altos. O preço alto pode ser comparado ao silêncio dos prisioneiros, no sentido de que é melhor ambos não tomarem nenhuma atitude do que tentar chegar à frente do outro confessando, ou no caso da economia, explorando vendas maiores com preços mais baixos.
O próprio dilema dos prisioneiros foi desenvolvido por cientistas da RAND, antes de ser formalmente reconhecido por um matemático de Princeton. A estratégia, embora comum às ciências sociais, pode ser aplicada a vários outros campos, incluindo a política.
A versão tradicional do dilema envolve dois suspeitos detidos pela polícia. Ambos são encorajados a confessar para reduzir sua punição, mas se um confessar, o outro terá que fazer o mesmo (embora o último a confessar não receba os benefícios tanto quanto o primeiro).
Em última análise, é melhor ambos os prisioneiros permanecerem calados, pois a confissão de cada um deles só piora a situação para ambos. A confissão é, portanto, a estratégia dominante, mas também a pior opção.