Sedna não é um planeta. É mais provável que seja um planeta anão que orbite muito longe do sol. Alguns astrônomos, no entanto, relutam em colocá-lo nessa categoria porque está tão longe que é difícil observá-lo.
Em 2014, Sedna é o objeto mais distante do sol que foi descoberto no Sistema Solar. É o primeiro objeto descoberto que se considera existir na região hipotética do Sistema Solar conhecida como Nuvem de Oort, que pode ser preenchida com cometas e outros objetos gelados. Os cientistas acreditam que pode levar de 10.000 a 12.000 anos terrestres para Sedna orbitar o sol. Sedna parece ter uma cor vermelha, quase tão vermelha quanto Marte. Os astrônomos acreditam que a cor pode ser devido ao hidrocarboneto ou tholin.
Sedna recebeu o nome de uma deusa Inuit que obteve a imortalidade quando se afogou no oceano. De acordo com a lenda, Sedna protege criaturas marinhas e vive no fundo do Oceano Ártico. Por causa das temperaturas extremamente frias na nuvem de Oort, os astrônomos que encontraram Sedna recomendaram que nomes da mitologia da região ártica deveriam ser usados para nomear quaisquer objetos futuros encontrados lá.