Helen Keller, famosa por superar a cegueira e a surdez para se tornar uma das fundadoras da ACLU, não nasceu com essas deficiências. Os historiadores acreditam que ela sofreu de escarlatina ou meningite em 1882, o que a fez perder a capacidade de ver, ouvir e falar.
Keller nasceu em Tuscumbia, Alabama, em 27 de junho de 1880. Em seus primeiros anos, ela desenvolveu uma forma básica de comunicação; no entanto, devido a suas frustrações e raiva, ela costumava ter acessos de agressão selvagem e acessos de raiva. Para combater esse comportamento e ajudá-la a lidar com sua deficiência, seus pais se encontraram com Alexander Graham Bell, que recomendou que levassem Helen ao Instituto Perkins. No Instituto, a família conheceu Anne Sullivan e a contratou para ensinar Helen.
A primeira palavra que Keller aprendeu a soletrar com os dedos com a ajuda de Sullivan foi "boneca"; no entanto, os acessos de raiva de Helen continuaram. Sullivan recomendou que ela e Helen ficassem isoladas para trabalharem sozinhas, e a família mudou as duas para um chalé no terreno. Foi nessa casa que Anne e Helen fizeram um progresso extraordinário, chegando a aprender 30 palavras por dia. Em 1890, Helen começou aulas formais de fala na Escola para Surdos Horace Mann, que foi o início de uma luta de 25 anos para aprender a falar coerentemente para que os outros a entendessem.