A maior realização de Anne Frank foi escrever seu diário, que ela manteve por mais de dois anos enquanto ela e sua família estavam se escondendo dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A família acabou sendo descoberta e levada para campos de concentração, e o diário foi encontrado depois que a família foi deportada. Seu diário permanece como um testemunho do espírito humano.
Anne recebeu o diário em seu 13º aniversário, apenas algumas semanas antes de sua família se esconder. Anne e sua irmã Margot, que era quatro anos mais velha, mantiveram diários documentando suas experiências enquanto estiveram escondidas, mas o diário de Margot nunca foi encontrado. Em seu diário, Anne descreveu como era viver com medo constante de ser descoberta. A família tinha que ficar quieta o tempo todo, e eles tinham que esconder todas as luzes e manter as cortinas e janelas fechadas após o pôr do sol. Eles eram completamente dependentes de outras pessoas para as necessidades básicas. Anne também escreveu muitos de seus pensamentos e sentimentos sobre a vida, sexualidade e sua experiência de transformação de uma menina em uma mulher jovem.
Anne e sua família foram eventualmente traídas por alguém que sabia que elas estavam escondidas e foram levadas para um campo de concentração e forçadas a realizar trabalhos forçados. Anne e sua irmã foram posteriormente transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, onde as duas contraíram tifo, uma doença bacteriana. Anne e sua irmã morreram com poucos dias de diferença; Anne tinha apenas 15 anos quando morreu. A mãe de Anne também adoeceu e morreu. O pai de Anne, Otto, foi o único membro da família imediata a sobreviver.