A principal causa da Primeira Guerra Púnica foi a disputa sobre se Roma ou Cartago controlaria a Sicília, a maior ilha do Mar Mediterrâneo, que na época estava sob controle cartaginense. Enquanto Cartago estava na época, um estado mais rico com um exército maior, não mantinha um exército permanente. Roma, por outro lado, tinha um grande exército bem treinado para desafiar os cartagineses.
Quando a Primeira Guerra Púnica estourou, Roma precisava desesperadamente de mais terras para expandir a república, já que sua população estava crescendo; os romanos, portanto, queriam a Sicília como um subúrbio romano. Cartago, por outro lado, queria manter a Sicília para fins agrícolas e pesqueiros. Embora o conflito pela Sicília tenha começado como uma questão local, Roma e Cartago rapidamente tomaram partido. O conflito logo se expandiu para uma guerra completa. Inicialmente, Cartago tinha a vantagem, pois evitava batalhas terrestres e prosseguia a luta usando sua marinha amplamente superior. Roma, no entanto, logo ampliou sua marinha e desenvolveu táticas que permitiram que sua infantaria treinada participasse de batalhas navais. Roma venceu a Primeira Guerra Púnica em 241 a.C. Cartago não apenas teve que ceder a Sicília aos romanos, mas também assinar um tratado de paz concordando em homenagear Roma por 50 anos.