Thomas Jefferson popularizou o estilo do Renascimento Clássico Romano porque queria fazer uma comparação entre os recém-nascidos Estados Unidos e o influente Império Romano da antiguidade. Embora o estilo georgiano tenha se inspirado na arquitetura greco-romana, não tentou recriar os templos e coliseus antigos explicitamente, tornando a influência mais evidente nos detalhes menores do que na aparência geral.
Jefferson acreditava que edifícios e arquitetura simbolizavam a ideologia americana, comparando o processo de construção de um edifício à construção de uma nação. Ele também procurou estabelecer uma arquitetura nacional única, distinta da da Inglaterra.
Embora ele tenha sido fortemente influenciado pelo estilo Roman Clássico Revival, seu projeto da Universidade da Virgínia baseia-se nos estilos italiano, grego, francês e chinês interpretados através de uma perspectiva americana. Ele manteve um controle meticuloso sobre a construção da Universidade, aderindo rigidamente à ordem clássica e traindo uma ideologia conservadora que inevitavelmente influenciou seu corpo discente. A universidade foi inicialmente aberta apenas para homens brancos, sem vagas para mulheres ou estudantes afro-americanas.
Eventualmente, os gostos americanos mudaram para o estilo do renascimento grego por volta de 1820. Após a Guerra de 1812, os americanos procuraram se distanciar ainda mais da Inglaterra. A Guerra da Independência da Grécia também gerou simpatia na população americana, a partir da qual se espalhou o interesse pela Grécia antiga.