Os dois maiores planetas do sistema solar compartilham muitas semelhanças, mas Júpiter e Saturno irradiam mais energia do que recebem por duas razões diferentes. Júpiter irradia mais energia do que recebe por causa de seu grande tamanho, enquanto a atmosfera de Saturno faz com que ele irradie mais calor do que recebe.
Quando os planetas se formam, eles são extremamente quentes e irradiam muita energia. Com o tempo, eles esfriam e emitem menos calor. Como Júpiter é tão grande, ele irradia mais energia do que recebe do Sol. Em contraste, Saturno é menor, então se formou em uma temperatura mais baixa do que Júpiter e resfriou mais rapidamente devido à sua maior proporção entre superfície e volume. Essa temperatura mais baixa resulta em um ganho líquido na radiação de energia. De acordo com a Universidade de Oregon, o hélio na atmosfera de Saturno começou a chover com a queda da temperatura. À medida que o hélio líquido se esfrega contra o hidrogênio na atmosfera, ele causa atrito, o que acaba elevando a temperatura do planeta e, portanto, a quantidade de energia que ele irradia.
Sendo planetas gasosos, Júpiter e Saturno (bem como os outros gigantes gasosos, Urano e Netuno) exibem um comportamento muito diferente dos planetas rochosos, como a Terra ou Marte. Enquanto eles estão cobertos por um manto de gases, os cientistas acreditam que Júpiter e Saturno possuem núcleos rochosos. Cada um desses núcleos tem a hipótese de ser cinco a 20 vezes a massa da Terra.