A celulite diabética é considerada perigosa porque às vezes leva à morte ou amputação dos pés, dedos ou pernas, de acordo com o American Family Physician. As infecções bacterianas mais comuns na celulite diabética vêm das bactérias Staphylococcus aureus e estreptococos.
A celulite pode ser leve em pacientes diabéticos, mas se for grave e recorrente, provavelmente envolve mais de um tipo de bactéria, de acordo com o American Family Physician.
A celulite em si não ocorre apenas em pacientes diabéticos e, na verdade, é bastante comum, diz MedicineNet. No entanto, essa infecção pode não apenas envolver a pele, mas penetrar em tecidos mais profundos. Em casos de celulite diabética grave, pode até afetar os ossos, afirma o American Family Physician.
A celulite diabética é tratada abordando a ferida e iniciando o paciente com um curso de antibióticos, afirma o American Family Physician. O tratamento da ferida pode significar desbridamento, procedimento que envolve a remoção de tecido morto ou infectado. As complicações do diabetes do paciente, como hiperglicemia e problemas nos vasos sanguíneos, também precisam ser tratadas para evitar que a celulite volte. A antibioticoterapia dura cerca de um mês se a infecção for nos tecidos moles e de um mês e meio a três meses se a infecção atingir o osso. Drogas como a clindamicina são administradas por via oral para infecções leves, enquanto drogas como clindamicina e ciprofloxacina são administradas por via intravenosa para infecções mais graves.