Dependendo da cultura, os cavalos brancos simbolizam pureza, heroísmo ou morte. O branco é a cor mais rara do cavalo, e os cavalos brancos foram associados à nobreza na cavalaria, com o sol na mitologia grega e com o fim do mundo no Cristianismo. Muitas vezes são psicopompos, guias entre os mundos dos vivos e dos mortos.
Já nos tempos paleolíticos, o cavalo branco tem sido um símbolo de conexão entre o mundo cotidiano e a vida após a morte ou a terra dos deuses. O giz Uffington White Horse, cortado na relva em uma encosta em Oxfordshire, pode ser esse tipo de figura, e Epona, a deusa do cavalo celta, montava uma égua branca para escoltar almas à terra dos mortos e trazer sonhos. A Valquíria dos Nórdicos montou cavalos de asas brancas para coletar os espíritos dos heróis mortos na batalha.
O cavalo branco é o corcel tradicional de um bom deus ou herói, e é a única criatura pura o suficiente para levar o herói a triunfar sobre o mal. Sleipnir, o cavalo de oito pernas de Odin, foi descrito como cinza e provavelmente tinha uma pelagem branca, mas a pele era negra. O cavalo alado branco Pégaso levou o herói Belerofonte para a batalha e depois carregou os raios de Zeus.
Como convém ao seu outro papel como psicopompa, um cavalo amarelo também carrega a figura da Morte nos Quatro Cavaleiros do Apocalipse bíblico. Na religião hindu, o último avatar de Vishnu, Kalki, também montará um cavalo branco e dará início ao fim do mundo.