Na tradição dos índios nativos americanos, o corvo simboliza metamorfose, mudança ou transformação. Algumas tribos consideram o corvo um trapaceiro por causa desses atributos, e os homens santos costumam invocar os corvos em rituais para esclarecer visões que são difíceis de entender.
Os nativos americanos também acreditam que os corvos trazem mensagens do cosmos e as entregam aos membros da tribo que são dignos de recebê-las. Além disso, acredita-se que os corvos ajudem as pessoas a encontrar respostas para pensamentos que não conseguem enfrentar. Acredita-se que os corvos ajudam a expor esses segredos para ajudar uma pessoa a iniciar o processo de cura de seus efeitos.
O deus nórdico Odin é representado por um corvo. Odin é o deus de muitas coisas no panteão nórdico, mas principalmente da sabedoria, da guerra e da morte. Achava-se que, se um corvo aparecesse, Odin estaria observando. Outro deus da guerra, Apolo, também foi representado por um corvo. Na Grécia antiga, o aparecimento de Apolo na forma de um corvo voando do Leste ou do Sul era um sinal de que coisas boas estavam por vir. O corvo é crucial para a mitologia celta, na qual ele não é apenas representante da deusa Morrighan, mas também de bruxas e bruxos, os quais poderiam se transformar em um corvo para espionar as pessoas. O corvo também era um símbolo da morte na mitologia celta. Embora o corvo nem sempre tenha sido um símbolo ruim nas culturas antigas, na literatura, o aparecimento de um corvo geralmente não significa que coisas boas estão por vir. No poema de Edgar Allen Poe "O Corvo", um homem fica tão incomodado com a presença de um corvo em sua porta que literalmente fica louco.