Em 1672, Isaac Newton lançou os conceitos modernos de luz e cor ao publicar sua série de experimentos. Ele mostrou que a luz consiste não em uma cor, mas em várias.
Antes da publicação de Newton, as pessoas pensavam que cor era uma mistura de luz e escuridão, e que os prismas coloriam a luz. Robert Hooke acreditava nessa teoria da cor e tinha uma escala que variava de brilhante
vermelho - que é luz branca pura com a menor quantidade de escuridão adicionada - para azul opaco, a última etapa antes do preto, que é a eliminação completa da luz pela escuridão.
Por meio de seus experimentos, Newton descobriu que essa teoria era falsa. Em um experimento, ele instalou um prisma perto de uma janela e projetou um espectro de 22 pés de vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta em uma parede oposta. Para mostrar que os prismas não colorem a luz, ele refratou as luzes de volta em uma única luz branca.
Os artistas ficaram entusiasmados com a demonstração clara de Newton de que todas as cores vêm apenas da luz. Mais útil para o tema é sua roda de cores, que aprimora os efeitos das cores primárias, colocando-as em oposição às cores complementares.
Ninguém questionou as ideias de Newton sobre luz e cor até 1810, quando Johann Wolfgang von Goethe publicou um tratado de 1.400 páginas sobre cores. Embora Goethe tenha interpretado mal alguns dos experimentos de Newton e criado uma roda de cores distorcida, ele concluiu corretamente que há mais na visão humana do que a luz refletida em objetos e entrando nos olhos das pessoas. A percepção afeta a visão humana. O que as pessoas veem depende do objeto, da iluminação e da percepção.