Na biologia moderna, existem três abordagens para classificar os organismos: sistemática, cladística e taxonomia evolutiva molecular. Todas são baseadas na relação dos organismos uns com os outros, mas usam indicadores diferentes para atribuir o grau de relacionamento.
Taxonomia moderna, ou sistema de classificação, originado no século 18, a partir das obras do botânico sueco Carolus Linnaeus. Ele classificou os seres vivos com base nas semelhanças entre eles. Organismos que poderiam cruzar foram colocados em uma espécie. Existem níveis de organização acima das espécies: gênero, ao qual pertencem várias espécies estreitamente relacionadas, uma família, que consiste em gêneros relacionados, e ordem, que inclui famílias semelhantes. Classe, filo e reino são os três níveis superiores subsequentes do sistema. Esses grandes grupos podem incluir subgrupos, por exemplo, subfilo, ou fazer parte de um supergrupo, por exemplo, uma superclasse.
Quando Carolus Linnaeus estava desenvolvendo seu sistema, a evolução ainda não era um fato científico. Depois que os cientistas começaram a estudar como os diferentes organismos estão relacionados uns com os outros com base em um ancestral comum que compartilham, a classificação também mudou. O sistema de classificação filogenética, ou sistemática, lista clados de organismos, organizados em diagramas retos, que têm um ancestral comum. Na cladística, a separação é feita no momento em que surge um traço que torna uma determinada espécie única. Pode ser, por exemplo, andar ereto para humanos. Um sistema semelhante de taxonomia evolutiva molecular concentra-se no surgimento de diferenças genéticas entre as espécies.